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segunda-feira, 6 de abril de 2015

Opinião: A Promessa (Trilogia Uma Noite #1)

Autor: Jodi Ellen Malpas
Título Original: One Night -  Promised (2014)
Tradução: Ester Cortegano
ISBN: 9789896575991
Editora: Planeta (2015)

Sinopse:

Livy repara nele no momento em que entra no café. Ele é deslumbrante, imponente, com uns olhos azuis tão penetrantes que ela mal dá conta do pedido. Quando sai pensa que nunca mais voltará a vê-lo. Até que descobre a nota que deixou no guardanapo, assinado «M».
Tudo o que ele quer é uma noite para amar. Sem ressentimentos, sem compromissos, apenas prazer sem limites. Olivia e Miller. São tão diferentes como o dia da noite. O desejo entre eles é inegável.
Ele é distante, agradável e misterioso: sabe sempre o que quer e o que quer é Livy. Ela é doce e atenta, uma jovem dos dias de hoje. Deseja ser feliz e amada, mas quando Miller entra na sua vida apercebe-se que perdeu o controlo sobre si própria e sucumbe à paixão desenfreada.
Livy deve ouvir o coração ou a razão? Ela sabe que para o ter de corpo e alma terá de enfrentar os segredos obscuros de Miller, mas também receia que isso lhe traga consequências devastadoras.

Opinião:

Jodi Ellen Malpas está de regresso com uma nova trilogia. A Promessa é o primeiro volume de "Uma Noite" e conta a história de Livy e Miller. Comecei esta leitura com baixas espectativas. Afinal, não fiquei impressionada com "Este Homem", a trilogia de estreia da autora. E se "Uma Noite" parece ter muitas premissas que parecem repetidas, também é verdade que a leitura deste livro foi mais agradável do que estava à espera.

Reparei logo nas primeiras páginas que esta trilogia tem a mesma base que os livros anteriores da autora e de tantos outros dentro do género erótico. Voltamos a ter a rapariga jovem que se apaixona imediatamente por um homem rico, voltamos a ter a ideia de que a relação começa por ímpetos sexuais, as personagens voltam a apaixonar-se e volta a haver um segredo que interfere com tudo. Desculpem, mas isto não é nenhum spoiler, é o que acontece em grande parte dos livros deste género e que, por acaso, também acontece aqui. Por isso mesmo, o desenrolar dos acontecimentos não guarda grandes surpresas.

Livy é uma personagem que vai convencendo aos poucos e poucos. Ao início pode parecer demasiado perfeita, doce e ingénua, mas com a continuação da leitura é-lhe descoberto um lado negro que, apesar de não ser bem explorado, suscita a curiosidade. Acabei por gostar da personalidade dela, da capacidade que tem de ser fiel a si própria, apesar de acabar sempre por sucumbir aos encantos de Miller.

Quando Miller surgiu eu pensei que já sabia tudo sobre ele, já que aparentava um estereótipo banal dentro do género erótico, Mas felizmente ele mostrou-me que eu estava enganada. Ele não é um obcecado por controlar os movimentos da pessoa que deseja, o que já por si foi uma lufada de ar fresco. Para além disso, gostei de todo o lado carinhoso que inesperadamente transmitiu. Claro que também ele tem um segredo obscuro que vai colocar tudo em causa e, quando o finalmente o descobri, fiquei muito agradada por se tratar de algo diferente e que tem muito por onde evoluir nos próximos livros.

A atracção entre ambos é imediata e faz avançar a narrativa rapidamente. Contudo, eu gostava de ter visto algo mais complexo e desafiante em vez de um aproximar tão apressado. Os momentos de erotismo são muitos mas felizmente existe uma história que os sustenta e que impele a leitura. Apesar de ter muitos lugares comuns, a narrativa acaba por fluir de uma forma agradável e a leitura acaba por se tornar bastante leve e simples de fazer. No final, fica a vontade de perceber o que envolve as duas personagens principais e mais outra que tem apenas uma aparição momentânea mas que promete dar que falar no próximo volume.

A Promessa é o início de uma trilogia que, apesar de não ser surpreendente ou profundamente inovadora, promete proporcionar uma leitura leve e com momentos divertidos. Quando se está a ler este livro, não é difícil adivinhar o que se segue, mas ainda assim as personagens conseguem cativar e impulsionar a leitura.

Opinião a outro livros de Jodi Ellen Malpas:
O Amante (Este Homem #1)
Obsessão (Este Homem #2)
Confissão (Este Homem #3)

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Opinião: Confissão (Trilogia Este Homem #3)

Autor: Jodi Ellen Malpas
Título Original: This Man Confessed (2013)
Tradução: Nuno Daun e Lorena
ISBN: 9789896575540
Editora: Planeta (2014)

Sinopse:

Neste último livro da trilogia, o leitor vai conhecer o final empolgante da história entre o aristocrata Jesse Ward e a jovem designer de interiores Ava O’Shea. The Manor, o local onde começou a sua história de amor apaixonada, enche-se de convidados para o que deverá ser o dia mais feliz das vidas de Ava e Jesse. Ela aceitou que nunca conseguirá domar o lado selvagem de Jesse, e também não o deseja fazer. O seu amor é profundo, sua ligação poderosa, mas quando pensa que por fim tudo está bem, de súbito surgem mais dúvidas e perguntas, levando Ava a suspeitar que Jesse Ward poderá não ser o homem que pensa que é. Ele sabe como levá-la para um lugar além do êxtase… mas também a conduzirá ao desespero? É chegada a hora de este homem se confessar

Opinião:

Confissão é o último volume da trilogia "Este Homem", de Jodi Ellen Malpas. Neste livro, ficamos a conhecer o desfecho da história de Ava e Jesse, desvendamos alguns segredos e percebemos que, afinal, existiam muitos mais mistérios relacionados com o passado do dono do The Manor. E como seria de esperar, tudo isto é apresentado dentro de um ambiente erótico.

Tal como aconteceu com os dois livros anteriores, O Amante e Obsessão, os aspectos que mais me agradaram nesta leitura estiveram relacionados com o The Manor e ainda com o passado de Jesse. Apesar de já sabermos o que costuma acontecer nesse espaço, o The Manor continua a atrair. A autora optou por não o explorar tanto como fez no segundo volume, demonstrado assim uma evolução na relação do casal desta trama. Assim sendo, The Manor transforma-se e passa a ser um local que recebe um evento pouco habitual mas que fala em compromisso. Este espaço está, portanto mais apagado, mas não deixa de ser uma presença constante, assim como toda a sua história e ambiente.

Os momentos da trama que estavam ligados ao passado foram os que mais me atraíram neste livro. Gosto quanto as personagens têm histórias complexas e que não são logo conhecidas, e isso aconteceu com Jesse. Apesar de ele continuar a ser um homem que não compreendo e cujas atitudes acho reprováveis e egoístas, apreciei o facto de ele possuir um passado tão interessante e da forma como este foi revelado ao longo destas páginas. Penso que autora tentou a usar a história de Jesse para explicar a sua personalidade, mas para mim tal continua a não ser suficiente.

Tinha esperança de ver uma grande mudança de Jesse que me fizesse apreciar o seu relacionamento com Ava, mas tal não aconteceu. Jesse continua a ser um homem mimado, egoísta, obcecado, manipulador e que não respeita Ava. Como tal, não consigo mesmo vê-lo como alguém atraente, mas sim como um homem repulsivo. Neste livro, ele toma muitas atitudes que me causaram revolta e o que mais me aborreceu foi a autora procurar sempre justificação para isso, desculpando-o dos seus actos. Como tal, Ava acaba sempre por sentir-se culpada por tentar ser uma mulher com um mínimo de liberdade e independência. O que existe entre os eles os dois é uma obsessão e nunca amor.

Assim sendo, Ava prova atá ao fim de que, apesar da máscara de sofisticação e modernidade, é uma mulher insegura e fraca de espírito. Ela tenta fazer as suas crenças serem ouvidas por Jesse mas no final dá-lhe sempre razão. Penso que o objectivo da autora era conferir à figura de Jesse um papel de protector e macho alfa, quando eu preferia ter visto em Ava o exemplo de uma mulher que luta até ao fim pelo que acredita sendo até capaz de mudar aqueles que a amam. Este sim seria um bom exemplo para todas as leitoras.

O teor erótico não me cativou. Confesso que nem sempre consegui ler por completo as páginas onde eram relatadas as experiências sexuais de Jessse e Ava. Estas eram muitos, eram repetitivas, não traziam nada de novo e não acrescentavam nada à história. Penso que o livro teria ficado a ganhar se estas experiências tivessem menos quantidade e mais qualidade.

O desfecho do livro não trouxe qualquer surpresa. Todos os mistérios foram desvendados e a conclusão dada ao casal era a esperada desde o primeiro livro. Gostei da forma que a autora escolher para escrever o último capítulo, já que nos apresentou a visão de uma outra personagem que não Ava, a figura que acompanhamos de perto durante toda a trilogia. Isso deu-lhe um toque de novidade, mas o conteúdo desse capítulo não me agradou por completo.

Confissão segue a linha dos dois livros anteriores. Não possui uma mensagem que vá ao encontro das minhas crenças e valores, mas teve a capacidade de entreter e de me fazer imaginar diferentes possibilidades quanto ao passado de Jesse. O fim de uma trilogia que tem muitas falhas, mas que também consegue apresentar alguns elementos que provocam interesse.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Opinião: Obsessão (Este Homem #2)

Autor: Jodi Ellen Malpas
Título Original: Beneath This Man (2012)
Tradução: Carlos Pereira
ISBN: 9789896575250
Editora: Planeta (2014)

Sinopse:

Neste segundo livro da trilogia continua a história entre o aristocrata Jesse Ward e a jovem designer de interiores Ava O’Shea.
 Jesse Ward afogou-a com a intensidade e surpreendeu-a com a paixão, mas manteve-a à margem dos seus segredos obscuros e coração partido.
Deixá-lo era a única maneira que Ava O’Shea teria para se libertar do romance demasiado conturbado. Mas também devia ter desconfiado que era impossível fugir dele.
Agora Jesse voltou à sua vida, determinado a recordá-la dos prazeres sensuais que partilharam. Ava está também decidida a descobrir a verdade oculta na frieza deste homem. Isso significa envolver-se de outra forma com o Senhor do Solar. E é isso mesmo que ele quer dela...

Opinião:

Obsessão tem início cinco dias após os acontecimentos finais de O Amante. Numa primeira fase, Ava está numa situação de sofrimento e tenta descobrir o rumo que deve seguir. Ela ainda não consegue aceitar uma revelação, para além de que está em choque com o lado mais negro de Jesse. Ela percebe que ele é  um homem tóxico, mas não deixa de negar que a exploração do seu lado mais sexual a continua a atrair. Contudo, é inevitável que os destinos de ambos voltem a cruzar.

Para mim, este não é um livro sobre uma história de amor. Este é sim um livro que mostra uma jovem mulher com pouca sorte nos relacionamentos e que se torna completamente obcecada por um homem que mal conhece e que a controla através de sexo. Jesse não se revela perante Ava, ele tenta esconder-lhe tudo o que está relacionado com a sua vida pessoal. Como tal, não consigo acreditar que ele a ame, mas sim que ele, por alguma razão que ainda me escapa, é obcecado pela ideia de a ter.

"Ava, tens de te lembrar de quem detém o poder nesta relação". 

A relação entre Ava e Jesse é então um jogo de poder, onde ele é o homem alfa e ela a mulher submissa e carente de protecção. Contudo, tais conceitos são levados ao extremo. Jesse pretende controlar toda a vida de Ava, até os aspectos mais insignificantes. Isso não é romântico e carinhoso, é manipulador. Quando Ava contesta, ele grita, ameaça e domina-a através do corpo. Ava sabe que uma relação saudável não é assim e em momentos de clareza tenta encontrar um equilíbrio. Contudo, tal nunca corre bem. Assim sendo, Ava parece viver num clima de medo. Ela sente medo quando se encontra com alguém e tem medo de sair da rotina habitual, pois sabe que Jesse não vai gostar.

Para além disso, Jesse faz cenas de ciúmes embaraçosas e descabidas, mas exige total confiança de Ava. E com o decorrer da leitura, é possível perceber que Ava é totalmente devota a este amante. A autora coloca-a em certas situações demasiado convenientes que levam esta jovem a acreditar que Jesse pode ter razão. Incomodo-me o sentimento de culpa de Ava por ser quem é sem Jesse aprovar.

Como já deve ter sido possível constatar, continua a não ser fã de Jesse. E desta vez, a autora deu-me ainda mais razões para tal. Para além do controlo em excesso que exerce sobre Ava, existem certos pormenores que tornam ainda mais evidente de que Jesse não a respeita. Assim que alguns detalhes sobre o passado dele são descobertos, percebe-se que não existe nada que justifique as suas atitudes. É tudo puro egoísmo e faz-me acreditar de que este homem é desequilibrado. Por isso mesmo, desejei ao longo de toda a leitura que Ava assumisse uma posição forte e de confiança e colocasse Jesse no seu lugar e fiquei satisfeita por perceber que, aos poucos e poucos, ela está a ser capaz de o fazer. Mas aind anão é o suficiente.

A relação entre Jesse e Ava não me conquista, mas apreciei a ideia de confronto com o passado, apesar de não a achar bem concretizada. Já o ambiente desta leitura é o que mais me cativa. Adoro o ritmo frenético de Londres e ainda mais os mistérios e sensualidade do The Manor. Fiquei muito satisfeita por ver este espaço mais presente nesta leitura, assim como alguns dos seus segredos expostos.

Em termos de ritmo de leitura, não senti que tivesse sido linear. As situações com maior ritmo são aquelas que estão relacionadas com revelações ou com um evento em particular. Contudo, existe a sensação de que esta é uma leitura com muitas repetições. Os diálogos parecem bastante semelhantes, por explorarem sempre as mesmas ideias. Também existem demasiadas situações de sexo, que ocupam diversas páginas, são bastante semelhantes e fazem perder o interesse.

Jodi Ellen Malpas explora um relacionamento com base em conceitos que pouco me atraem. Não sei qual o objectivo final da autora, pois costuma-me acreditar que seja a redenção de Jesse, já que em muitas situações que me incomodaram foi-lhe dada razão. Gostaria que no volume final Ava se tornasse independente e que fizesse valer a sua voz, sendo um bom exemplo de como é possível contornar uma relação controladora. Para descobrir como todo terminará, resta esperar pela publicação do último volume da trilogia Este Homem.

Outras opiniões a livros de Jodi Ellen Malpas:
O Amante (Este Homem #1)

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Opinião: O Amante (Trilogia Este Homem #1)

Autor: Jodi Ellen Malpas
Título Original: This Man (2012)
Tradução: Mário Dias Correia
ISBN: 9789896575021
Editora: Planeta (2014)

Sinopse:

Um romance repleto de erotismo e sensualidade, protagonizado por um casal que experimenta momentos tórridos de amor e sedução.
A jovem designer de interiores Ava O’Shea tem uma reunião de consultoria com o sr. Jesse Ward, proprietário do misterioso O Solar. Ela está esperando nada mais do que um homem velho, acima do peso e que usa terno e gravata, mas dá de cara exatamente com o oposto. Jesse é devastadoramente bonito, charmoso e confiante. Mas também é vaidoso, arrogante e não conhece limites. Ava não quer se sentir atraída por ele, mas não pode controlar o efeito avassalador que esse homem tem sobre ela. Cada instinto está lhe dizendo para correr, mas Jesse Ward não está disposto a deixá-la escapar. Ele a quer e está determinado a tê-la. Ava sabe que está prestes a entrar em um relacionamento intenso e conturbado, mas o que fazer se ele não a deixa ir?

Opinião:

O Amante, de Jodi Ellen Malpas, marca o início da trilogia “Este Homem”. Neste volume, podemos assistir aos primeiros passos da relação de Ava O’Shea com Jesse Ward. A atração entre estas duas personagens possui uma elevada carga erótica, algo que marca toda a leitura.

A narração é feita na primeira pessoa por Ava. Logo ao início, é possível perceber que se trata de uma jovem mulher completamente focada na sua carreira. Designer de interiores, Ava vinga na área do luxo moderno, o que sugere que é uma mulher sofisticada. Também é possível entender que no campo sentimental Ava foi muito magoada, o que faz com que sinta receio na entrega, especialmente no que toca ao seu coração.

O desenrolar da narrativa avança rapidamente ao início, por isso o primeiro encontro entre Ava e Jesse é instantâneo. Logo se percebe que entre os dois houve uma forte atracção física.  É essa mesma atracção que vai pautar o relacionamento que a partir daí vai nascer. Percebo que esta escolha está ligada às necessidades de Ava. Ela é uma mulher que não quer um envolvimento sentimental, por isso a entrega do corpo torna-se mais simples. Através do prazer fugaz Ava ganha uma nova confiança o que faz com que aos poucos e poucos cure feridas antigas e comece a abrir o seu coração. Estas escolhas da autora podem parecer demasiado básicas, mas na minha opinião estão ligadas às necessidades da protagonista.

E se por um lado percebo as opções da autora, por outro não fiquei fã delas. Isto porque a relação que existe entre Ava e Jesse tem pouco conteúdo. É tudo físico e sexual, o que faz com que não exista um conhecimento de quem é outro e com que o desenrolar dos acontecimentos seja feito com base na sequência de experiências sexuais. Para além do mais, confesso que não fiquei nada cativada com a personagem de Jesse.

Estava curiosa quanto ao homem controlador que a sinopse prometia, mas acabei por achá-lo exagerado e, em certos momentos, assustador. Jesse é o tradicional homem mais velho, experiente, poderoso e rico. Alguém que está habituado a ter tudo o que quer. Portanto, quando decide que quer ter Ava faz de tudo para o conseguir. As suas atitudes fazem lembrar as de um perseguidor e, por vezes, também as de um raptor. Jesse coloca as suas vontades acima dos desejos de Ava e faz com estas se cumpram sempre. Ava parece mais um objecto do que uma mulher nas mãos deste homem, algo que me causa repulsa. Para além do mais, os ataques de ciúmes e controlo sugerem restrições à liberdade individual de Ava. Assim sendo, não consegui ver Jesse como o homem atraente e irresistível que a autora pretendia transmitir.

O cenário londrino foi bem escolhido para esta trama que junta a modernidade com a tradição de famílias poderosas. O ritmo da leitura mantém-se, apesar de a história ser feita de acontecimentos de aproximação e afastamento entre Ava e Jesse. Gostei de, logo do início ficar a impressão de que existem inúmeros segredos a desvendar e de no final tal acontecer. Não foi algo que me surpreendesse, mas é uma boa base para dar continuidade à trilogia.

Jodi Ellen Malpas consegue deixar a sua marca num género tão explorado e que cai facilmente em lugares comuns. O Amante pode apresentar diversas falhas e pode apresentar ideias que não agradam a todos, mas que decerto fazem pensar sobre o que é uma relação, o que se pretende obter de alguém e também o que se pretende dar.