Autor: James Dashner
Tradução: Marta Mendonça
ISBN: 9789722348508
Editora: Editorial Presença (2012)
Tradução: Marta Mendonça
ISBN: 9789722348508
Editora: Editorial Presença (2012)
Sinopse:
Quando desperta, não sabe onde se encontra. Sabe que o seu nome é Thomas, mas é tudo. Quando aquela caixa metálica para, Thomas percebe então que se encontra num elevador e não tarda a descobrir que chegou a um lugar estranho e que o enche de pânico. Lá fora, uma pequena multidão de adolescentes como ele. Os rapazes puxam-no para fora e as suas vozes saúdam-no numa linguagem que lhe parece estranha. Dizem-lhe que aquele lugar se chama a Clareira e ensinam-lhe o que sabem a respeito daquele mundo. E existe o Labirinto, para além dos muros da Clareira... Mas acontece algo inesperado – a chegada da primeira e única rapariga, Teresa. E ela traz uma mensagem que mudará todas as regras do jogo.
Opinião:
James Dashner criou uma nova distopia, na qual um
grupo de jovens rapazes, tem o objetivo de sair de um
local que os oprime e que os intriga há mais de dois anos.
Thomas, a personagem principal, não é
propriamente o herói mais interessante. O protagonista tem atitudes demasiado
corretas que chegam mesmo a aborrecer e tornar tudo previsível. Percebe-se
perfeitamente que ele é especial e diferente dos outros, mas o facto de ser ele
a resolver sempre tudo acaba por soar demasiado forçado. Afinal, existem jovens
com imensas capacidades que estão lá há muito tempo, mas Thomas é capaz de
grandes feitos logo no primeiro dia na Clareira.
A escrita é demasiado centrada no protagonista, o que faz com que seja dada pouca relevância a personagens secundárias com características mais interessantes, nomeadamente Chuck, Minho e Newt.
A escrita é demasiado centrada no protagonista, o que faz com que seja dada pouca relevância a personagens secundárias com características mais interessantes, nomeadamente Chuck, Minho e Newt.
A construção do enredo é o ponto mais forte deste livro. Cada capítulo terminada de um modo que puxa rapidamente o
leitor para a leitura do próximo, pois existe sempre algo novo a acontecer ou
algum mistério a ser resolvido. É esta técnica que consegue fazer progredir a
leitura num ritmo rápido e é este o principal fator que agarra o leitor. No
início, as poucas respostas às muitas dúvidas que surgem tornam a leitura
frustrante, mas depois isso acaba por ser compensado.
As visitas ao misterioso labirinto são muito cativantes. O leitor sente a tensão e o receio das personagens que se aventuram por aquele local. Os novos elementos que são encontrados fornecem poucas respostas e aumentam as perguntas. Já os seres estranhos que guardam este espaço mostram-se verdadeiramente assustadores e aumentam a adrenalina da leitura.
Maze Runner - Correr ou Morrer faz lembrar uma experiência, muito ao género do que se vê em filmes e séries fazer-se com os ratos. O leitor fica com a sensação que existe uma grande organização por trás de todos os acontecimentos e deseja conhecer o mundo que está fora do labirinto, não só para conhecer as suas características mas para perceber a época que se tenta retratar.
As visitas ao misterioso labirinto são muito cativantes. O leitor sente a tensão e o receio das personagens que se aventuram por aquele local. Os novos elementos que são encontrados fornecem poucas respostas e aumentam as perguntas. Já os seres estranhos que guardam este espaço mostram-se verdadeiramente assustadores e aumentam a adrenalina da leitura.
Maze Runner - Correr ou Morrer faz lembrar uma experiência, muito ao género do que se vê em filmes e séries fazer-se com os ratos. O leitor fica com a sensação que existe uma grande organização por trás de todos os acontecimentos e deseja conhecer o mundo que está fora do labirinto, não só para conhecer as suas características mas para perceber a época que se tenta retratar.
No final, tudo fica em aberto, afinal este é
apenas o primeiro volume de uma nova série de livros. Fica a dúvida sobre o que
realmente está a acontecer no mundo, quem são aqueles jovens e porque foram
para a Clareira. Uma leitura agradável, facilmente apreciada pelos fãs do
género.
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