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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Estreia: Maze Runner - Correr ou Morrer
















Estava muito curiosa quanto à adaptação cinematográfica de Maze Runner -Correr ou Morrer, de James Dashner (opinião ao livro aqui). Queria ter uma outra visão sobre o cenário onde esta história se insere, ter uma outra visão do Labirinto e ver os Magoadores em acção. Quanto à história, não tinha grandes expectativas, pois sei que existe um grande risco de não vermos no grande ecrã exactamente o que lemos nas páginas do livro. Contudo, posso já dizer que fiquei bastante satisfeita.

Vou começar pela história. Está muito próxima do livro, talvez graças ao facto de o autor da obra ter estado envolvido neste processo. Não senti que foram feitas grandes alterações, sendo que apenas pequenos detalhes foram adaptados de forma a terem maior impacto na grande tela. Claro que o espaço para explorar a Clareira e o Labirinto acabou por ser encurtado, mas o ambiente dos locais era o mesmo.

E se no livro senti que os momentos de maior perigo eram intensos, posso dizer que na sala do cinema senti o meu coração acelarar. É engraçado que, apesar de saber o que ia acontecer a seguir, não deixei de me entusiasmar e temer as perseguições e as corridas confusas dentro do Labirinto. A boa representação dos atores, os métodos de filmagem e a música foram uma combinação bem conseguida.

Posso ainda dizer que, curiosamente, os momentos que menos gostei no livro foram também aqueles que menos apreciei no cinema. Existem falhas na história, o protagonista é demasiado perfeito e isso passou tudo para o cinema. Aponto isto não em tom de crítica mas para salientar que esta é uma adaptação fiel.

E como já dei a entender que o protagonista não é o meu tipo de "herói" favorito, foi interessante verificar que as figuras que mais me atrairam nesta adaptação foram aquelas que me cativaram no livro (depois de sair do cinema, vim ler a opinião ao livro que escrevi aqui no blogue. Sorri ao ver que na altura salientei as personagens que mais me cativaram no filme). Sim, Newt, Minho e Chuck foram as figuras de que mais gostei.

Tal como aconteceu com o livro, o final em aberto deixou-me frustrada. Já sei o que vai acontecer a seguir, mas a vontade de ver isso a acontecer na grade tela é enorme. Espero sinceramente que o segundo filme vá para a frente e que tenha o mesmo grau de fidelidade que este. Também percebi que, para quem não conhece os livros, este pode ser um filme que deixa mais dúvidas no fim do que aquelas que existiam no início. Amigos nesta situação, não desesperem. Nós leitores sentimos o mesmo com o livro.

Saí da sala de cinema com a sensação de que tinha sido feito um bom trabalho de adaptação mas sem deixar de pensar que as falhas que já existiam no livro poderiam ter sido aqui tratadas de uma outra forma. Contudo, este não deixa de ser um filme agradável e emocionante. Aconselho aos fãs de distopias.

Deixo-vos uma pequena selecção de imagens de divulgação do filme para ficarem com uma ideia do que podem esperar ver:

E vocês, já viram este filme? Que acharam?

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Estreia: A Rapariga que Roubava Livros

Ontem estreou "A Rapariga Que Roubava Livros", uma adaptação cinematográfica sobre a qual tinha uma grande curiosidade e que felizmente já consegui ver.


Senti necessidade de falar um pouco sobre este filme por se tratar da adaptação de um livro que está entre os que mais gostei de ler. Contudo, aviso desde já que este é um texto escrito por alguém que aprecia cinema mas que não entende as questões mais técnicas desta arte. Por isso mesmo, peço as minhas desculpas pelo meu comentário superficial.

Inspirado no livro homónimo, de Markus Zusak, o filme revelou ter uma carga dramática muito forte, mas não tanto quanto acontece no papel. Esperava ver um maior choque entre ideologias e valores dentro da comunidade em que a trama se insere e uma maior exploração da forma como a Segunda Guerra Mundial afetou as povoações deste país, tendo a Rua do Céu como exemplo. Como fã do livro, sai da sala do cinema com um misto de emoções. Por um lado estava aborrecida por a acção ter sido demasiado rápida (por várias vezes dei comigo a pensar "Mas isto já está a acontecer? Então e que vinha antes?") e por muitos momentos terem desaparecido, mas por outro senti que a ideia geral estava lá

Sei ainda que é natural que muita da história tenha de ser cortada de forma a ser possível encaixar tudo num espaço de tempo limitado, e por isso senti falta de muitos momentos e explicações. A grande falha, na minha opinião, acaba por ser a supressão da história criada por Max para a Liesel pois a mensagem que ela continha acabou por não ser tão bem transmitida através dos outros moldes escolhidos pela equipa de realização. Existem ainda algumas ligeiras alterações, mas que pouco ou nada se afastam do intuito principal da obra literária.

Gostei bastante do elenco. Sophie Nélisse, a jovem que interpretou Liesel, é verdadeiramente um doce e conseguiu convencer. Geoffrey Rush e Emily Watson conseguiram dar vida aos pais de Liesel e adorei o facto de, apesar de terem figuras diferentes daquelas que imaginava, conseguiram realmente vestir a personalidade das personagens. Nico Liersch foi uma verdadeira surpresa. Nunca tinha ouvido falar deste rapaz, mas para mim ele realmente foi Rudy e eu já não consigo imaginar a personagem com o aspecto físico anterior. Roger Allam, a morte, apenas deu a sua voz ao projeto, e a sua participação apenas peca por ser menor do que estava à espera. O ator tem realmente uma voz impressionante e a Morte do livro é um narrador que transmite apreciações deliciosas.

É inevitável referir sempre a questão "livro versus filme", apesar de as conclusões acabarem por ser sempre as mesmas. Contudo, foi um filme que gostei de ver e que acho que deve ser visto principalmente por quem não leu e não pretende ler o livro. Quanto aos fãs, acho que a curiosidade vai inevitavelmente vencer, mas penso que, tal como eu, vão sentir a este filme serve mais para recordar os bons momentos que foram passados ao ler a obra de Markus Zusak.

Deixo-vos algumas fotos promocionais:


E agora aqui fica o trailer, para aguçar ainda mais a curiosidade:

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Ante-estreia: Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos

Pela primeira vez aqui no blogue vou comentar um filme, mas existe uma razão válida para tal.

A convite da Planeta Manuscrito, a quem desde já agradeço imenso a oportunidade, fui à ante-estreia de "Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos", filme inspirado na obra homónima de Cassandra Clare (ver opinião ao livro aqui).


Assisto sempre a estas adaptações com alguma resistência e acabo sempre por sair da sala de cinema a fazer comparações entre livro e filme (as minhas desculpas a quem me atura, mas é mais forte do que eu). Contudo, "Cidade dos Ossos" revelou-se um filme que proporciona um bom entretenimento. O ambiente do livro foi bem exposto e os efeitos deixam-nos presos ao grande ecrã. Gostei especialmente da apresentação da própria Cidade dos Ossos e dos Irmãos Silenciosos.

Quanto às personagens, destaco a forma como Jonathan Rhys Meyers vestiu a pele de Valentine. Também apreciei as interpretações de Lily Collins (Clary), Robert Sheehan (Simon) e, apesar de não esperar, até fiquei convencida com o Jace de Jamie Campbell Bower. Contudo, também houve algumas desilusões, nomeadamente a fraca exploração de Isabelle, interpretada por Jemima West e a fraqueza com que o poderoso Magnus Bane foi representado por Godfrey Gao.

Tal como seria de esperar, a trama parece passar demasiado depressa e no final fica a vontade de continuar, ver como outros aspectos, que já são conhecidos graças à leitura, vão ser apresentados.

Os fãs dos livros vão gostar de ver como alguns aspectos foram representados, mas existem pontos que não vão convencer de todo, como já é normal acontecer. Já quem não conhece a história vai ficar cativado com a variedade de elementos fantásticos, com a aventura e com a intriga (eu fui acompanhada por uma pessoa que não leu os livros e que no final admitiu ter gostado bastante do filme).

E como eu até sou uma rapariga simpática, deixo-vos uma pequena selecção de imagens de divulgação do filme para ficarem com uma ideia do que podem esperar ver:

(Clicar para ver maior)


Curiosos? Não foi suficiente? Então fiquem com o trailer:




Está hoje nas salas de cinema.