segunda-feira, 23 de março de 2015

Opinião: Cress (Crónicas Lunares #3)

Título Original: Cress (2014)
Autor: Marissa Meyer
Tradução: Victor Antunes
ISBN: 9789896575915
Editora: Planeta (2015)

Sinopse:

Neste terceiro livro de Marissa Meyer, Cinder e o capitão Thorne estão escondidos com Scarlet e Wolf. Juntos, conspiram para derrubar a rainha Levana e impedir o seu exército de invadir a Terra.

A sua melhor esperança é Cress, uma jovem presa num satélite desde a infância e que apenas tem os netscreens como companhia. Todo este tempo passado a olhar para os ecrãs fez dela uma excelente hacker. Mas infelizmente, é obrigada a trabalhar para a rainha Levana, e recebeu ordens para localizar Cinder e o seu bonito cúmplice. Quando o ousado resgate de Cress corre mal, o grupo desmembra-se. Cress obtém por fim a liberdade, mas com um preço mais elevado do que jamais pensou. Entretanto, a rainha Levana não vai deixar nada impedir o seu casamento com o imperador Kai. Cress, Scarlet, e Cinder podem não ter sido designadas para salvar o mundo, mas são a única esperança do mundo.

Opinião:

Cress era um livro que ansiava ler. Depois de Cinder e Scarlet me terem conquistado, queria conhecer a continuação desta saga que se passa num mundo distópico e que é fortemente inspirado em contos de fadas muito populares.

Cinder, a cyborg que é mais do que aparenta, continua a ter o papel de protagonista. Contudo, desta vez, partilha o foco com Cress. Esta é uma personagem que já tinha aparecido anteriormente, apesar de tal ser feito de forma indireta. Por isso,, já tinha algumas ideias sobre ela. Mas agora fiquei a conhecer o seu ponto de vista, e as primeiras características que saltam á vista são a bondade, inteligência e ingenuidade. Claro que tal seria de esperar, tendo em conta que Cress, inspirada em Rapunzel, esteve aprisionada durante vários anos.

Ao conhecer esta nova personagem, torna-se impossível não a comparar com as outras duas figuras femininas centrais desta saga. Enquanto Cinder vive um conflito interno e luta para fazer a diferença, e Scarlet mostra-se uma jovem madura e dona de uma grande força inteior, Cress é uma menina. A descrição física dela assemalha-se ao que ele é por dentro: pequena e doce. Contudo, o seu grande coração e os conhecimentos técnicos que tem mostram que ela também tem um papel muito importante a desempenhar nesta trama.

Existe um novo romance a ser desenvolvido, como seria de esperar. Desde o início, é possível perceber quem irá formar um par com Cress e torna-se divertido analisar as muitas diferenças que existem entre estas duas personagens. Porém, senti que a figura masculina perdeu algum do seu teor cómico, algo que tanto apreciei nas leituras anteriores.

Apesar de Cinder continuar a ser a figura central, confesso que achei que os capítulos relatados pelo seu ponto de vista foram os mais fracos. Ficava sempre mais entusiasmada com as páginas voltadas para Cress, talvez pelo carácter novidade e, na segunda parte do livro, pelo capítulos de Scarlet, pois trouxeram novas visões deste mundo e apresentaram uma nova e misteriosa personagem.

Cress revelou-se um livro à altura dos dois volumes anteriores. é uma história que agarra e consegue  aliar a componente moralista dos contos tradicionais com a ficção científica. Agora, resta esperar pelo desfecho da saga, que acontecerá com Winter, um livro que espero ver publicado por cá rapidamente.

Outras opiniões a livros de Marissa Meyer:
Cinder (Crónicas Lunares #1)
Scarlet (Crónicas Lunares #2)

5 comentários:

Joana C. disse...

Não te esqueças do Fairest, a história da Lavinia. Já saiu em inglês e espero que tenham a decência de o publicar cá visto que não tem o tamanho de um conto, mas sim de um livro em condições... Já ouvi falar bastante bem dele e estou curiosa...

Anónimo disse...

Continuo a achar as capas da série nada apelativas... Não sei porque é que não se mantiveram com as capas originais :(

Cláudia disse...

Olá Joana. Tendo em conta que o "Fairest" é o 3.5 da série duvido um pouco que seja lançado. Se sim, só depois do "Winter". Mas claro que eu gostava de o ter por cá.

Quanto às capas, Anónimo: Não me lembro da Planeta ter usado uma capa original. Apesar de não gostar tanto das nossas capas, a verdade é que acho graça que a editora procure sempre incluir algo relacionado com cada protagonista (No "Cinder" o pé descalço, na "Scarlet" a capa vermelha e agora a longa trança) e não caía no facilitismo de fazer algo genérico.

Anónimo disse...

Boa tarde,
Sou do Brasil, e estou muito ansiosa pra ler esse livro, mas por aqui ainda não lançou a versão brasileira.
Você por acaso teria a versão em portuges de portugal?

Muito obrigada!!

Cláudia disse...

Olá Anónimo,

Pode adquirir a versão portuguesa em sites como a Wook.pt ou Fnac.pt

Beijinho*