Admito: a primeira coisa que
faço com um livro novo é abri-lo e cheirá-lo. É bom e reconfortante e não tenho
qualquer vergonha de o fazer (Vá, confessem que também gostam de o fazer). Não
sei especificar o odor, por isso decidi investigar. Afinal, porque é que os
livros têm um cheiro tão característico?
Fui procurar e,
aparentemente, químicos da University Coleege London decidiram desvendar este
mistério. Focados em livros mais velhos, chegaram à conclusão que este resulta
da combinação de centenas de substâncias orgânicas utilizadas na produção do
livro, desde a capa até à tinta utilizada nas palavras, que são instáveis e
variam consoante alguns fatores externos, nomeadamente luz, humidade e calor.
E a que cheiram? Bem, segundo
estes mesmos químicos, o aroma dos livros é uma mistura de erva, ácido,
baunilha e mofo.
Mas não fica por aqui! Parece
que os livros são capazes de absorver os cheiros dos ambientes em que estão, o
que dá origem a um novo odor. Assim, se estiver num local onde é habitual haver
fumo de tabaco ou existe a utilização sistemática de ambientadores, vai ser
natural que o cheiro destes se modifique.
O melhor lugar para manter o
cheiro de um livro? Os cientistas aconselham ambientes frescos, secos e
afastados da exposição direta ao sol.
2 comentários:
Eu tenho um livro, o Eragon, que foi lido inteiramente no jardim, ou seja, agora o livro cheira a relva, mesmo passado cinco anos.
Sim, eu faço o mesmo que tu. Quando tenho um livro novo gosto de o abrir e cheirar...
Engraçado ele cheirar a relva =)
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