domingo, 23 de junho de 2013

Opinião: Mahou - Perdidos no Tempo (Tomo 2)



Autor Argumento: Ana Vidazinha
Autor Desenho: Hugo Teixeira
ISBN: 9789892323480
Editora: Asa (2013)

Sinopse:

No livro anterior, "Na Origem da Magia", ficámos a saber que, há muitos, muitos anos, em Mahou, uma família descobriu um objecto dotado de poderes mágicos extraordinários e, através dele, obteve riqueza, domínio e conhecimento. Mas nada disso lhes trouxe alegria ou união e a desavença desta família fez com que a guerra se alastrasse por todo o Mahou.
Neste tomo, decorrido mais de um ano após a visita de Bia (uma rapariga muito especial) ter finalmente sarado as feridas que a guerra abriu, vamos acompanhar o Mago Mago numa viagem ao seu passado.

Opinião:


Mahou é um mundo onde a magia e a tecnologia coexistem. Este universo criado pelos portugueses Ana Vidazinha e Hugo Teixeira proporciona momentos de bom entretenimento. 

Em Mahou – Perdidos no Tempo, segundo volume de uma saga iniciada com o livro Mahou – Na Origem da Magia, segue-se uma parte da história de Mago Mago. Este protagonista é uma personagem divertida, com quem é fácil criar empatia. Jovem dotado nas artes tecnológicas, é, inicialmente, apresentada como um trapaceiro que apenas tenta tirar o melhor proveito da guerra que se instalou. Contudo, depressa se percebe que é um coração puro e otimista que já sofreu com a situação em que o seu mundo se encontra.

Mago Mago inicia uma jornada com uma companheira dotada de uma personalidade díspar que proporciona momentos interessantes. 

A trama é bastante simples e os acontecimentos sucedem-se de uma forma demasiado rápida. Fica a vontade de que alguns aspetos apresentassem um maior desenvolvimento, não só para dar mais emoção à trama como também para proporcionar ao leitor um maior entendimento deste mundo. O confronto entre tecnologia e magia é bastante curioso e uma das ideias que mais cativa ao longo da leitura.

A ilustração, apesar de não ser perfeita, revela-se encantadora. Com uma influência evidente na manga japonesa, possuem um traço próprio. As cores utilizadas cativam o leitor, mesmo nos contrastes entre cor e rascunho.

É fácil entrar no mundo de Mahou, mesmo para quem não leu o primeiro tomo. Uma boa aposta da Asa.

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