Autor
Argumento: Ana
Vidazinha
Autor Desenho: Hugo Teixeira
ISBN: 9789892323480
Editora: Asa (2013)
Sinopse:
No livro anterior, "Na Origem da Magia", ficámos a
saber que, há muitos, muitos anos, em Mahou, uma família descobriu um objecto
dotado de poderes mágicos extraordinários e, através dele, obteve riqueza,
domínio e conhecimento. Mas nada disso lhes trouxe alegria ou união e a
desavença desta família fez com que a guerra se alastrasse por todo o Mahou.
Neste tomo, decorrido mais de um ano após a visita de Bia
(uma rapariga muito especial) ter finalmente sarado as feridas que a guerra
abriu, vamos acompanhar o Mago Mago numa viagem ao seu passado.
Opinião:
Mahou é um mundo onde a magia e a tecnologia coexistem. Este
universo criado pelos portugueses Ana Vidazinha e Hugo Teixeira proporciona
momentos de bom entretenimento.
Em Mahou – Perdidos no
Tempo, segundo volume de uma saga iniciada com o livro Mahou – Na Origem da Magia, segue-se uma parte da história de Mago
Mago. Este protagonista é uma personagem divertida, com quem é fácil criar
empatia. Jovem dotado nas artes tecnológicas, é, inicialmente, apresentada como
um trapaceiro que apenas tenta tirar o melhor proveito da guerra que se instalou.
Contudo, depressa se percebe que é um coração puro e otimista que já sofreu com
a situação em que o seu mundo se encontra.
Mago Mago inicia uma jornada com uma companheira dotada de
uma personalidade díspar que proporciona momentos interessantes.
A trama é bastante simples e os acontecimentos sucedem-se de
uma forma demasiado rápida. Fica a vontade de que alguns aspetos apresentassem
um maior desenvolvimento, não só para dar mais emoção à trama como também para
proporcionar ao leitor um maior entendimento deste mundo. O confronto entre
tecnologia e magia é bastante curioso e uma das ideias que mais cativa ao longo
da leitura.
A ilustração, apesar de não ser perfeita, revela-se
encantadora. Com uma influência evidente na manga japonesa, possuem um traço
próprio. As cores utilizadas cativam o leitor, mesmo nos contrastes entre cor e
rascunho.
É fácil entrar no mundo de Mahou, mesmo para quem não leu o
primeiro tomo. Uma boa aposta da Asa.
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