quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Entrevista: Catherine Fisher


Catherine Fisher
Aqui está a primeira entrevista internacional do blog! A escolha recaiu sobre Catherine Fisher, que tem obras publicada em terras lusas pela Porto Editora e pela Editorial Presença. A autora britânica aceitou, com simpatia, fazer uma entrevista rápida para o Uma Biblioteca em Construção e aproveitou todos os momentos para elogiar Portugal, País que visitou em Maio deste ano e ao qual pretende voltar. Da parte do blog, fica um profundo agradecimento a Catherine Fisher e a esperança de ver mais livros da autora publicados em solo nacional.

(2012)

Uma Biblioteca em Construção (U.B.C.) - Como escritora, o que espera conseguir transmitir aos leitores?
Catherine Fisher  (C. F.) - O meu objetivo é fazer com que os leitores apreciem as histórias, que fiquem interessados com as personagens e que achem os seus mundos e problemas interessantes e instigantes.

(2004)
U. B. C. – Incarceron (publicado pela Porto Editora) é um livro de sucesso em Portugal. Como se sente por saber que as suas histórias estão a conquistar o mundo?
C. F. – Para além de Incarceron, tenho atualmente uma outra coleção traduzida para português, a Trilogia do Oráculo (publicado pela Editorial Presença). Gosto muito de ver as diferentes versões das diferentes línguas, mas confesso que é um pouco estranho pensar que existem pessoas por todo o mundo a ler o meu trabalho.


(2005)
U. B. C. – Sobre a história de Incarceron, qual é, na sua opinião, o maior cativeiro: a própria prisão ou o mundo exterior?
C. F. – Os dois locais são prisões mas de diferentes tipos. Talvez o Reino acabe por ser uma armadilha maior do que a Prisão, apesar de Incarceron ser mais negra e mais violenta.


U. B. C. – Já se fala em fazer uma adaptação cinematográfica de Incarceron. Tem receio de que, se tal acontecer, que a sua visão não seja totalmente respeitada?
C. F. – O filme é um projeto que ainda não está em desenvolvimento. Por isso, neste momento, não estou desassossegada com os problemas que daí podem provir. Mas, se este for um projeto que realmente vá para a frente, então vou ficar muito preocupada com o facto de o guião poder conter elementos diferentes do que está no livro.
(2007)


U. B. C. – Esteve em Portugal em Maio deste ano para a Feira do Livro de Lisboa. Que memórias guarda dessa visita?
C. F. – Eu gostei mesmo de Lisboa! É uma cidade muito bonita e as pessoas que eu conheci, especialmente da Porto Editora, foram muito atenciosas e acolhedoras. Eu quero e vou voltar e, nessa altura, vou ter mais tempo para passear e conhecer melhor a cidade.





Ver opinião do blog a Incarceron aqui.

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