quarta-feira, 9 de maio de 2012

Feira do Livro de Lisboa: faça sol ou faça chuva?

A Feira do Livro de Lisboa (FdL) voltou a dar o seu ar de graça no Parque Eduardo VII. Todo o leitor que se preze que more nos arredores da capital tem a obrigação de lá passar!
Como todos os anos, entre o entusiasmo dos leitores e as iniciativas das editoras volta-se a debater um tema que gera cada vez mais controvérsia: a conveniência das datas para a realização da mesma.

A APEL afirma que a escolha de datas está ligada com o Dia do Livro, comemorado a 23 de abril, e tendo em conta o tempo necessário para montar e desmontar os pavilhões usados que serão depois utilizados na Feira do Livro do Porto, este ano realizada entre os dias 31 de maio e 17 de junho.

Se em edições muito anteriores esta os visitantes e livreiros eram surpreendidos com chuvas que, apesar de não causarem grandes estragos, aborreciam, este ano a situação tornou-se séria.

Na passada segunda-feira, dia 7 de maio, surgiu o seguinte comunicado na página de Facebook da FdL:

“Boa tarde a todos.
Devido às condições climatéricas adversas, que se preveem inalteradas até ao final do dia, a Feira do Livro de Lisboa estará encerrada durante esta tarde.
Amanhã a Feira volta a funcionar em pleno, entre as 12h30 e as 23h. Por ser 3ª Feira, o dia de amanhã será também dia de Hora H, a decorrer na última hora da Feira.
Esperamos a vossa visita.”

 E caldo foi entornado! Visitantes que se depararam com o espaço encerrado, leitores que apelam à mudança de data, livreiros que se queixam de a organização prometer manter as promoções desse dia no seguinte sem os avisar, livros que foram encaminhados para os caixotes do lixo... E os prejuízos já estão a ser calculados e, ao que tudo indica, não foram poucos!

Se há quem diga que a chuva já é uma tradição em todas as edições, a verdade é que são cada vez mais as vozes descontentes com as condição em que a FdL é realizada.

Os livreiros pedem para que a Feira seja realizada mais tarde, quando o tempo solarengo é mais propício. A APEL teme a dispersão dos leitores durante o período de férias de verão.

Nós leitores, cá ficamos à espera do que isto vai dar.

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